Pró-Reitoria de Cultura apresenta peça teatral “Édipo Rei” no hall da Central de Integração Acadêmica

4 de dezembro de 2018

 

A Pró-Reitoria de Cultura (Procult) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) promove, nesta quarta-feira (5), às 18h, a apresentação da peça “Édipo Rei”. O evento ocorrerá no Hall da Central de Integração Acadêmica, no Câmpus de Bodocongó, em Campina Grande, com entrada aberta.
“Édipo Rei” tem direção do professor Sérgio Simplício, que ministra as oficinas de Teatro Infantil e Teatro Juvenil do Centro Artístico Cultural (CAC) da Instituição. O espetáculo contará com cinco estudantes, na faixa etária dos 14 aos 18 anos. Assina a adaptação do texto Marcos Antônio.
Conforme Sérgio, a montagem estreou no dia 19 de novembro, no Cine Teatro do Sesc Centro, integrando a programação das iniciativas de culminância, que são realizadas todo ano pelo CAC, para mostrar à população o trabalho desenvolvido. “Esta é a primeira vez que a tragédia de Édipo, mesmo adaptada, é trazida ao palco, na Paraíba. É um texto denso e de difícil interpretação, então foi um grande desafio”, explicou o docente.
Escrita por Sófocles e baseada no mito de Édipo, “Édipo Rei” é considerada, quiçá, das mais clássicas entre as clássicas peças da história do Teatro Grego. É, inclusive, citada pelo filósofo Aristóteles em sua obra “Poética”. Na lenda, Édipo, filho de Laio e Jocasta, era o rei de Tebas, cidade devastada por uma peste. Ao consultar o oráculo de Delfos, Édipo descobre algo trágico sobre sua vida: ele fora amaldiçoado pelos deuses, sendo destinado a casar com sua mãe, com quem teve dois filhos e duas filhas, e a matar seu pai, o rei que governava a cidade antes dele.
“A Comunidade do Arco-Íris”
Já no dia 12 de dezembro, às 9h, na cidade de Queimadas (PB), o professor Sérgio Simplício e os alunos oriundos das turmas de Teatro Infantil exibirão “A Comunidade do Arco-Íris”, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Tertuliano Maciel (EMEF). A realização também é da Procult.
Com oito crianças em cena, a peça, que foi escrita por Caio Fernando Abreu, traz um pacato recanto da natureza, cheio de harmonia e longe do Reino dos Homens, onde as fábricas e indústrias sujam os rios e as pessoas vivem apressadas e ansiosas, articulando brigas e guerras. Contudo, a paz na Comunidade é ameaçada quando seus moradores — a Sereia, o Mágico, o músico Roque, o Soldadinho e a Bailarina — perdem seus pertences mais valiosos. O mistério toma conta do lugar e os suspeitos, a exemplo da Bruxa de Pano, começam a ser investigados.
Para o pró-reitor de Cultura, José Cristóvão de Andrade, essas ações se alinham aos propósitos da Procult, sendo que figuram entre eles justamente a formação de novos públicos e a ampliação do interesse artístico, bem como a descentralização da Arte, de modo que alcance uma maior variedade de plateias e outros territórios para além da UEPB.